sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Viagem ao Microcosmo Consciencial



Vamos tocar num assunto muito importante para a nossa evolução espiritual, material, consciencial, viagem ao microcosmo consciencial, esta viagem é uma das mais maravilhosas que alguém pode fazer, tudo que nós conhecemos fora de nós, geralmente conhecemos com os 5 sentidos, utilizando o corpo humano comum, visão, audição, paladar, olfato, tato mas a viagem ao nosso microcosmo consciencial pode ser catalogada, percebida, utilizando, com esse corpo da Terra, mil sentidos, mil sentidos, nós estamos habituados a 5 para explorarmos o mundo exterior, mas para explorarmos o mundo que há dentro de cada um de nós, nós temos mil sentidos com o corpo da Terra, com o corpo de um mundo mais evoluído do que o nosso, nós temos mais outros tantos, esses mil sentidos se referem às mil pétalas do chacra coronário que fica no topo da cabeça, cada pétala desse chacra que manifesta-se como uma flor, uma flor que podem chamar de lótus de mil pétalas, cada uma dessas pétalas constitui um raio de sintonia consciencial e cada raio consciencial transforma-se em um sentido consciencial. Há muito mais na vida do que os nossos 5 sentidos podem perceber, para ter idéia há pessoas encarnadas que desenvolveram centenas de sentidos, de sentidos conscienciais que vão muito além dos sentidos corporais, nossa visão que consegue ver apenas uma pequena freqüência do prisma, quando amplificado através de uma visão mais apurada de clarividência ou vidência, pega algumas freqüências desse prisma luminoso mais sutis, sejam elas etéricas, astrais, mentais, mas ainda constitui apenas o sentido da visão, o que eu quero passar hoje nessa palestra é um pouco da experiência que tive ao começar a ter contato com o meu microcosmo consciencial e as descobertas que fiz a respeito do que é importante ou não tão importante em nossa vida. Estamos vivendo uma fase em que a nossa civilização está sendo incentivada ainda mais a se afastar de um mundo muito mais rico e um mundo que podemos experimentar muito mais coisas do que este que nós estamos vivendo agora só com 5 sentidos, o que são 5 em relação a mil? Muito pouco, no entanto é o que nós temos e sendo o que nós temos vamos explorar ao máximo, esta é a visão de nossa civilização, a visão que eu procuro passar aqui hoje é diferente desta, é uma visão onde não nos contentamos apenas com os 5, queremos mais para que possamos conhecer mais a própria vida, senti-la intensamente, profundamente. Em busca de vida nós procuramos erroneamente simplesmente estimular os nossos 5 sentidos corporais, seja através de ver cenas coloridas, imagens cada vez mais em maior movimento, através de filmes, de paisagens, de contatos e mais contatos com uma diversidade quase infinita de coisas visuais nesta realidade, buscamos sons cada vez mais agradáveis aos nossos ouvidos e ao nosso campo psicológico e mental, tais coisas buscamos visando prazer, contentamento, buscamos o paladar, estimulá-lo cada vez mais, nossa tecnologia, nossa cultura conseguiu desenvolver milhares de formas de estimular o paladar através dos diversos pratos, alimentos, sabores, uma mistura virtualmente infinita de sabores, vamos experimentando e estimulando cada vez mais através do apreciar o paladar, mas isso nos afastam ou nos aproxima de sentidos que não são transitórios? Não estou aqui para criticar o prazer dos 5 sentidos, estou aqui para mostrar conhecimentos de prazeres que não são perecíveis, como os prazeres dos 5 sentidos que hoje existem e amanhã deixam de existir e nos escravizam a este mundo. Para ter uma idéia do que é os sentidos físicos, muitas vezes as pessoas vão dormir não pensando em nada a respeito dos sentidos físicos naquele momento especificamente, mas ao dormirem e saírem dos seus corpos físicos, através do fenômeno natural da projeção astral ou desdobramento, tal pessoa vai para uma dimensão compatível com os seus pensamentos, sentimentos emoções e muitas vezes chegando, digamos em determinada dimensão do plano astral, ela é assaltada por um desejo forte de fazer algo relacionado aos sentidos corporais, digamos queela esteja lá projetada e de repente deu vontade de tomar sorvete, a boca dela encheu d’água, lá também tem água, lá também tem boca, lá também tem desejo e ela sai desesperada em busca de uma sorveteria para comer o dito sorvete, mas a dimensão que ela exista, digamos que não haja sorvete é uma dimensão onde por os habitantes dela não apreciarem sorvete, em função de não apreciarem tanto os sentidos exteriores, não há sorveteria e ela tenta mentalizar, mas ela cria uma forma pensamento não exatamente como ela gostaria, ela quer algo mais intenso, pelo desejo dela ela é levada a dimensões astrais compatíveis a nossa realidade física, quer dizer que vai para uma dimensão astral que tenha relacionamento com essa dimensão física, com o nosso mundo e vai tomar o sorvete dela e se saciar e toma o sorvete saciando-se, mas ao tomar o sorvete ela se envolve com pessoas que não apenas gostam de sorvete, mas que gostam de outras coisas e outras coisas e outras coisas e aí fica presa pelo sentido do paladar, o sorvete foi um princípio, um exemplo que demonstra um princípio, gosto de sorvete, não sou contra sorvete, no entanto há o gostar e há o escravizar-se, escravizar é quando você não tem determinada coisa e você faz sacrifícios para ter aquilo e aquilo não é de fato necessário, isto é escravizar-se, quando você gosta de algo, mas se não tiver você fica bem, é sinal de que você não é escravo do objeto daquele sentido, então você não é manipulado pelo sentido, no entanto tal coisa só vem diferente de certas religiões antiquíssimas de até milhares de anos atrás, que diziam que tinha que se flagelar o corpo para que se alcançasse a iluminação, flagelar seria ah, está com fome, não coma, está com sede, não beba, não, tal conceito nada mais faz do que a pessoa violar a sua própria vontade, não educa e não mostra o caminho para os sentidos superiores, os mil sentidos, a questão é para que possamos não nos escravizar aos objetos dos 5 sentidos corporais e de muitos outros também corporais, estou falando aqui especificamente os 5 sentidos para não aprofundar demais, mas temos outros corporais, mas não tão conhecidos como sentidos. Quando alguém começa a desenvolver os sentidos conscienciais ela viaja para o seu microcosmo, o seu mundo interior. Estou vendo todos aqui, isto para mim é o mundo exterior, agora se eu vejo o mundo exterior sem ver o meu mundo interior, só verei o mundo exterior, se aprender a ver o seu próprio mundo interior, quando olhar para o mundo exterior não estará apenas vendo com os olhos estará percebendo com os sentidos conscienciais, então não verá estranhos, verá você dentro de cada um, porque verá que cada um provém da mesma fonte de vida da qual você provém, do mesmo microcosmo, do mesmo minadouro de vida, se nós fôssemos como um rio que nasce em algum lugar, este algum lugar seria o nosso microcosmo que ao entrarmos nele descobrimos que nós existimos sem nunca termos nascido, mas para entrarmos nele precisamos voltar a nossa atenção não apenas para fora, mas também para dentro de nós, não para a nossa estrutura óssea, musculatura ou células, ou código genético, ou molécula ou átomos, tal conceito de buscar a essência em partículas é um conceito tão antigo em épocas passadas, acreditava-se que nosso espírito era uma partícula pequeniníssima, microscópica, que habitava dentro do nosso corpo, é um conceito errôneo em forma, mas na essência não, porque se pegar uma partícula atômica e dividi-la em diversos pedaços, ela sai da dimensão inicial e vai para uma dimensão mais sutil, quebra novamente na dimensão mais sutil, vai para outra mais sutil, quebra ela no plano astral, no plano mental, ela vai para o plano da essência e a essência tanto está dentro como está fora, a essência não respeita dualidade do mundo da forma, as leis da relatividade a essência não respeita, porque ela está acima de tais leis e de tais mundos transitórios. A viagem ao microcosmo consciencial é a mesma coisa de uma pessoa sair de uma porta, cujo cômodo era transitório, dual para outro cômodo que não existe dualidade nem transitoriedade, o nosso microcosmo é um mundo maior do que o nosso macrocosmo, apesar de que o nosso macrocosmo é um conjunto de microcosmos, mas se nós não entramos em nosso mundo interior nós só vemos no macrocosmo casca, só casca que, que é a casca? Corpos vazios, alimentados por uma força que desconhecemos, que não percebemos, que é a essência criadora de toda a vida, Deus, quando nós buscamos algo mais do que a casca dentro de cada um de nós, nós vamos achar uma força tão poderosa, tão poderosa que criou universos, que criou planos, com planetas, constelações, habitantes em planetas, dentro de nós, quer dizer que se entrarmos dentro de nós seremos como Deus, para nós atualmente, Deus para nós não é quem nos sustenta a vida, não é quem nos dá o alimento, não é quem nos dá Terra para pisarmos em cima, não é quem nos dá o ar, não é quem determina quando a gente vive ou quando a gente morre, quando a gente tem saúde ou quando a gente tem doença, imagine que nós sejamos o microcosmo, todos nós, que nós chamamos de macrocosmo sejamos o microcosmo de um ser que está olhando para dentro de si mesmo e está descobrindo que é Deus e está coordenando as leis que coordenam nossas vidas, que controlam nossas vidas, tal descoberta é a maior de todas, alguém que a consiga não a troca por nada, nem por bens, nem por poderes, nem por fama, por nada que seja transitório, porque tal conquista não se passa jamais, a conquista do contato com a essência é tamanha que nós facilmente conseguimos sentir a nossa vida amplificada que, que é sentir a vida amplificada? São poucas as pessoas aqui da Terra, pouquíssimas que sentem que vivem, a maior parte não sente que vive, infelizmente não sente, elas perderam tal sensibilidade ao longo de diversas encarnações espirituais e ao longo de várias gerações que degeneraram a percepção dos sentidos espirituais, conscienciais, porque que degeneraram a percepção dos sentidos conscienciais que nos levam a explorar o microcosmo? Porque na ânsia de explorarmos ao máximo as sensações dos sentidos corporais, nós nos tornamos insensíveis aos outros sentidos que são bem mais sutis do que os do corpo, é como o paladar quando alguém está acostumado a comer alimentos com muito condimentos, alimentos muito salgados ou muito doces, condimentos para quem não sabe são ardidos, condimentos ardidos e de repente come um alimento que não tenha tanto tempero, tanto condimento ou tanto sal, tem a impressão de que está comendo isopor, diz que a comida não tem sabor. Lembro-me quando eu era carnívoro, para mim toda comida tinha que ter um pedaço de carne, senão não tinha sabor, quando parei de comer carne por quase um ano os vegetais pareciam isopor, até que depois de um ano meu paladar que estava mal acostumado foi reeducado, apurado, em função dessa reeducação e começou a perceber que os vegetais tinham muito sabor, que os cereais tinham muito sabor, então era um mundo desconhecido para mim até então, o sabor de coisas que eu não tinha sensibilidade para sentir, para perceber, a mesma coisa são os sentidos corporais como um todo, eles tiram-nos a sensibilidade quando são extremamente explorados, tiram-nos a sensibilidade de percebermos a nossa essência, nossa essência nos oferece sabores que onde quer que estejamos poderemos saborear, imagine alguém sentir o sabor de uma guloseima sem estar comendo ela, impossível, você vai sentir sabor de doce sem você estar com doce na boca, não vai ter como, não como a mesma coisa, no entanto a essência que vem do nosso microcosmo, através dos raios conscienciais que são sentidos conscienciais, nos possibilita perceber sensações sensoriais de essência que não dependem de estar ou não estar com coisas externas, o que quer dizer? Que você pode estar num lugar que não tem nada fisicamente, mas os seus sentidos conscienciais viajam por dentro de você e vão para o macrocosmo como um todo e você não se sente mais afastado de nada, a viagem ao nosso microcosmo consciencial nos possibilita isso: ver sem os olhos, escutar sem os ouvidos, saborear sem o paladar, tocar sem o tato, andar sem as pernas, mover sem os braços e as mãos, falar sem a boca, e se locomover sem o corpo, é acima de clarividência, é acima de projeção astral, tudo isso ainda está relacionado a sentidos externos, então os sentidos interiores, uma pessoa que está numa cadeira de dentista extraindo um ciso e a dentista já está ou o dentista está há duas horas, quase 3 horas em cima do seu dente com aquela alavanquinha tentando arrancá-lo e ele não sai, ele não sai e fica aquela tortura e a anestesia já não está pegando muito bem, a pessoa esperneia, esperneia e não tem como sair, desistir naquele momento, não tem, então ali é a dor ou a dor, então você não vai desligar o seu tato, os seus neurônios ali estão ativados, você está sentido a dor e o incômodo, para fora você não tem como fugir, mas para dentro tem, não digo fugir, mas voltar a sua atenção para dentro. Dentro de nós há vida gente, quando eu falo dentro não é dentro do corpo físico é dentro da nossa própria consciência, o que seria essa própria consciência? A consciência é um atributo do princípio inteligente primordial e o que seria esse princípio inteligente primordial? Quando nós surgimos no mundo da forma, vindos da fábrica de montagem que é o mundo de Deus, nós surgimos aqui com uma peça primordial e tal peça é a capacidade de pensar de forma inteligente, associando exterior com interior e identificando a própria existência, este é o nosso princípio inteligente, princípio inteligente ao viver aqui nesse mundo da forma nós estamos na 3ª biodimensão do plano físico, 3ª dimensão densidade do plano físico, acima dessa terceira existem muitas outras do plano físico, depois tem plano etérico, depois plano astral, depois plano mental, no mental tem búdico, crístico, nirvânico, isso é o que nós da 3ª acreditamos existir, imagine que ao chegarmos em dimensões mais sutis ou planos mais sutis descubramos que tem mais coisa ainda, é muita pretensão da formiga determinar a altura do Everest, de uma grande montanha, de um grande pico, a formiga pode supor, nós somos como formigas na 3ª biodimensão determinando dimensões mais sutis e planos mais sutis e imagine que através do contato com a nossa própria essência nós podemos descobrir que existe mais vida do que em todas as dezenas e centenas de dimensões dos vários planos e tudo isso através dessa introjeção consciencial ao princípio inteligente. Através da consciência nós entramos no nosso princípio inteligente, todos nós, tem aquela frase que eu não sei nem quem disse, pensamos e logo existimos, sim nós pensamos e logo existimos, só que nem sempre nós sentimos que existimos, porque nós sentimos tantas coisas corporalmente que não sobra a energia, tempo e pensamentos para sentir a nossa própria existência, a nossa própria essência individual e imperecível, o que eu vou falar aqui é que a viagem para o microcosmo consciencial é a mesma coisa de entrar por aquela porta que está aberta ali, mas faz de conta que aquela porta esteja aberta, mas quando a gente olha para ela a gente só vê um turbilhão de pensamentos vindo, um turbilhão de pensamentos, nossa eu preciso pagar aquela conta está vencendo, nossa eu preciso fazer aquilo, aquilo é tão bom, ah, eu preciso assistir aquela coisa que aquilo é bom, ah, eu vou conversar com determinada pessoa ah, eu vou sair para ver o que tem de novo em tal lugar, esse é o turbilhão de pensamentos, turbilhão de pensamentos que é como uma correnteza fortíssima, imagine o Rio Amazonas e um mosquito tentando nadar contra aquela correnteza em direção à mina, aos minadouros que dão origem ao rio, pobrezinho, a correnteza, ele vai e a correnteza leva, ele vai e a correnteza leva, até que um dia ele se cansa e fala: eu vou pegar e vou surfar nessa correnteza e vou ver aonde é que vai dar, que é explorar cada vez mais só os prazeres dos sentidos corporais, até que um dia vê que não leva àquilo que ela queria, aquilo que buscava de fato, entrar naquela porta onde os nossos pensamentos surgem, quem entra por aquela porta entra no microcosmo consciencial, é preciso entrar dentro da fábrica de pensamentos, mas para você entrar você vai precisar fazer uma coisa importantíssima, vai precisar cessar esse ruminar, essa corrente fortíssima de pensamentos, precisa aprender a harmonizar os pensamentos e para harmonizá-los e torná-los suaves como uma correnteza suave que você possa nadar contra a correnteza, tem rios que a correnteza não é muito forte, um bom nadador consegue nadar contra a correnteza, então é preciso primeiro enfraquecer a correnteza desse rio, os pensamentos desordenados nos obriga cada vez mais a ir em direção a eles, se você pensa num objeto você não conseguirá voltar a sua atenção para outro lugar que não seja aquele objeto, não conseguirá por mais que você tente, o seu desejo é a força que determina a ação, essa é uma lei, a lei do desejo, os pensamentos direcionam a vontade e a vontade ao ser guiado pelos pensamentos se transformam no desejo e o desejo se for voltado aos sentidos corporais, não apenas do corpo físico, mas do corpo astral ou mental, faz com que se crie uma trama, como a trama de um tecido, de um balaio, é a trama que vai nos impedir de entrar na porta, a porta da onde se origina os pensamentos, da onde vem o nosso princípio inteligente, ao atravessarmos tal porta chegamos, o lugar é maravilhoso, lá nós somos Deus, nós somos Deus, ao entrarmos lá nós veremos, como eu disse, universo e mais universos, planos e mais planos e poderemos visitar planetas, só que nesses planetas nós seremos como Deus, existem dois aspectos de Deus: um é o consciente, outro é o inconsciente no mundo da forma, mesmo ao entrarmos em nosso microcosmo ainda estaremos sujeitos ao mundo da forma, porque? Porque microcosmo e macrocosmo é determinado pela dualidade do mundo da forma, quando não há mais dualidade não há forma e não havendo forma não há mais microcosmo e macrocosmo, quer dizer que não tem como entrarmos dentro de nós mesmos se não existir fora, então busquemos essa viagem e o que vamos encontrar? Vamos encontrar uma manifestação auto consciente de Deus e uma manifestação inconsciente de Deus e vamos ao voltar para o mundo exterior ter sentidos conscienciais que vem do mundo microcosmo, é a única forma de adquirir sentidos conscienciais é atravessar a porta por onde os pensamentos saem em direção ao mundo da forma, ao mundo exterior para entrar dentro do microcosmo do mundo da forma interior, então existem dois mundos: o mundo interno e o mundo externo, o nosso mundo interno também existe tudo que existe no mundo externo, só que não exatamente como é aqui, muda-se as variáveis da relatividade das coisas, é como árvores, você pode achar uma árvore de uma mesma espécie da outra, mas os seus galhos e folhas não terão o mesmo desenho, exato desenho, terão as mesmas características, mas respeitando as variáveis, portanto ao entrar nesse mundo da essência você vai perceber que dentro de cada indivíduo existe Deus manifestado inconscientemente. Nós aqui somos Deus inconsciente tentando se tornar Deus consciente, quando eu falo Deus eu falo aquele que criou tudo, aquele que mantém tudo, aquele que mantém o chão que a gente pisa, que mantém o Sol que ilumina esse chão que a gente pisa, que mantém a galáxia na qual esse Sol gira ... nos tornaremos esse mesmo Deus, que faz tudo isso aqui, porque para nós este Deus é um visitante do mundo exterior para o mundo interior, mas compreender isto só utilizando os sentidos conscienciais e como não tem como mostrar uma cor para os sentidos conscienciais, chegar aqui e dizer olha essa cor aqui é a cor tal, sendo que ela não existe para os nossos sentidos corporais, não tem como a visão perceber só pode ser percebido pela consciência, pela essência. Dentro de cada um de nós existe Deus inconsciente que é aquele que busca se tornar consciente, mas existe aquele que já está plenamente consciente e sabe quem é, esse ele está dentro de uma planta, está dentro de uma pedra, mas está fora da pedra, ele é imanente, é onipresente, mas é imanente, quer dizer que ele está tanto dentro de tudo como está fora de tudo, o onipresente está em tudo, mas esse imanente ele está além do tudo que nós conhecemos aqui, quer dizer que nós podemos visitar o nosso microcosmo e entrarmos em outros mundos, mas para nós sairmos livres aqui do macrocosmo, nos libertarmos do macrocosmo que é o mundo exterior, nós só conseguiremos nos libertar quando entrarmos dentro do microcosmo, lembra do indivíduo arrancando o ciso na cadeira do dentista, ele ali, a anestesia já não pegava mais, ele não tinha fisicamente como ele se safar da dor, agora se ele soubesse alguma técnica e tivesse alguma habilidade de entrar dentro de si mesmo, num mundo onde ele não sentisse o que acontece com o corpo dele, físico, exterior quando ele retornasse do mundo interior para o exterior, ele ia pensar é já aconteceu, acabou, é um mecanismo de defesa muito bom, não tem o caramujo que entra dentro da sua casinha, da sua casca, pois é há tudo, como a tartaruga escondendo a cabeça para dentro de si mesma, mas veja bem que não é ficar só em pensamento, não, é entrar, algumas pessoas que começaram a entrar nesse mundo alegaram que fizeram os pensamentos cessarem, que parou de pensar, é apenas um fenômeno aparente, acreditar que se pode parar de pensar, a questão é que quando nós estamos entrando pela porta, sentindo a entrada da porta, fora da porta os pensamentos eles não têm separação, o que nos faz identificar que estamos pensando é o espaço entre um pensamento e outro, de uma onda mental, quando não há espaço de um pensamento e outro, todos estão juntos, dá a impressão de que não se está pensando e ao mesmo tempo está pensando em tudo sem estar pensando. Grande paz envolve todo nosso corpo, não há mais desejos, por isso é que Deus está aqui e ao mesmo tempo está além disso aqui, porque mesmo sentindo o que cada um de nós sente ele está acima disso, não toma partido, porque ele é todos os pensamentos juntos, é aquilo que nós chamamos de bem, é aquilo que nós chamamos de mal, é aquilo que nós chamamos de acerto, é aquilo que nós chamamos de erro e tudo ocupando um mesmo lugar sem separação, esta é a consciência quando entra dentro de si mesmo, ao entrar no microcosmo nós encontraremos o Deus desse macrocosmo, é como se na porta que nos leva para dentro encontrássemos aquilo, aquele que está vindo de outro mundo entrando dentro do mundo dele e esse mundo que nós vivemos é o microcosmo dele, ao entrarmos no nosso microcosmo encontramos com o princípio consciencial daquele que entra também no seu microcosmo, imagine duas pessoas, eu tenho que dar exemplo duais para explicar aquilo que não é dual, porque é inexplicável se usarmos os termos corretos, de sentidos não verbais, imagine pronunciar um som que não tem como ser pronunciado, eu chego aqui e digo o nome do meu amigo baleia, de um amigo que é baleia, o nome dele não tem como ser pronunciado por boca humana, chego aqui e tento te dizer o nome dele, impossível, muito mais impossível seria eu dizer, eu transmitir aquilo que não tem como ser percebido pelos ouvidos, pela visão, pelos sentidos corporais, só sentidos conscienciais podem transmitir. Duas pessoas, uma está entrando, digamos eu, eu sou uma das pessoas, eu quero entrar dentro do meu microcosmo, ao entrar dentro do meu microcosmo minha atenção sairá brevemente do macrocosmo o que, que para mim é macrocosmo? Todos vocês, as plantas, os planetas, tudo externo é macrocosmo para mim, no entanto esse macrocosmo veja ele como o microcosmo de outro ser, que está dentro de um outro ser que está dentro de um outro ser que nós aqui chamamos de Deus e que esse outro ser está vivendo em outro mundo que para ele é macrocosmo junto com outras pessoas ou outros deuses, isso no mundo da forma e que esse outro ser, que para mim Deus, entre, comece a entrar dentro do seu microcosmo que para mim é macrocosmo, ele entra aqui, só que eu não o percebo, porque eu estou vendo só a casca dele, eu não estou vendo a essência dele e a casca dele é incrivelmente grande, é planeta, constelações, galáxias, universos, planos, universos paralelos diversos, eu teria que viver bilhões, quatrilhões, incontáveis anos para percorrer a metade da nuca desse sujeito, para chegar lá na orelha direita dele, então um fenômeno incrível, acontece quando nós começamos a entrar dentro de nós mesmos. Imagine que a mesma porta que conduz a dentro de nós é a que conduz esse que nós chamamos de Deus para dentro dele mesmo, que é esse mundo e a gente se encontra no caminho oh, você é ah, é né você é esse ah, eu sou você e você sou eu e aí fica aquela confusão de início, mas depois se entendem e aí descobrem que são um e ao se descobrirem um, a gente entra dentro do nosso microcosmo como ele entrou nesse macrocosmo que para ele é micro e aqui ele descobriu que é Deus e lá a gente descobre que é Deus e quando a gente volta você acha que a gente vai que ele vai ah, eu não te conheço não só porque você está aqui, não, aí a gente fica assim com ele oh, fica amiguinho dele, porque? Porque a gente já o conheceu em nossa viagem ao microcosmo, a gente já conheceu aquilo que transcende a dualidade. Existe uma fronteira entre o macrocosmo e o microcosmo, entre o mundo exterior e o interior, que é uma fronteira de um equilíbrio dual onde não há dualidade, é como se fosse o equilíbrio entre o yin e o yang, onde existe uma androgenia que não é dual, imagine que desse meio encontremos a transcendência do mundo da forma e aí voltamos para cá, podemos continuar fazendo a mesma coisa, assistindo os filmes que gostamos, comendo a comida que comemos, mas não vamos pensar que tudo na vida se constitui em comer em ver, em escutar em tocar, em ter, em saber, em poder, começamos a ver que existe algo muito mais grandioso, muito mais válido de se conquistar do que coisas que passam, é, a pessoa pode ter uma fortuna incalculável que teria que reencarnar diversas vezes ou então fazer muita besteira para perder numa única vida, mas existe um devorador ao lado dela que é o tempo, que é a morte, que é a doença, que é desagregação atômica, desagregação de moléculas, de células, de tecidos, órgãos, membros e corpo, todos nós vamos morrer, todos nós vamos perder a roupa que estamos vestindo, seja a de pano seja a de carne, isso é inevitável, daqui há algum tempo carteira de identidade não vai valer mais nada, talão de cheque, cartão magnético, porque? Porque a gente não vai poder gastar, não teremos corpo para movimentar essas coisas, se tudo em nossa vida for baseado em coisas que hoje existe e daqui um pouquinho mais tarde pode não existir, aí sim a gente terá muitas e muitas e muitas centenas e milhares e incontáveis encarnações até parar de correr atrás de fantasmas e correr atrás de algo real. Nós estamos dormindo e estamos sonhando e os nossos sonhos criaram o nosso microcosmo e o nosso macrocosmo só desperta aquele que entrar dentro de si mesmo, para que passe por aquela fronteira onde dualidade não existe e encontre o Deus do seu mundo e encontre a consciência de que é Deus no seu próprio mundo, só aí se consegue despertar mesmo aquele que sonha e quer acordar, enquanto o sonho está agradável ela não acorda, ela precisa acordar, mas ela não quer, imagine aquele dia que você estava tendo um sonho tão bom, você estava ganhando alguma coisa, que estava fazendo alguma coisa que você gosta muito, de repente alguém lhe acordar, o telefone toca, você acorda aborrecido, nossa senhora quem me acorda, que coisa, estava tão bom, a mesma coisa é sonhando que tudo isso aqui é real e no entanto daqui a pouco a gente desencarna e isso aqui passa a não ser mais real para nós, mas para os que aqui ficaram continua sendo real. Imagine que uma pessoa não tenha paladar, ela não sente sabor de absolutamente nada, pimenta e água e açúcar e sal têm o mesmo sabor, nada, para essa pessoa o sonho sabor não existe, não existe, nós estamos num sonho coletivo, numa realidade virtual coletiva, não existem aqueles jogos de realidade virtual, coloca um capacete, coloca umas luvas e fica vendo programas de computador como se fosse algo real, imagine que cada um de nós estejamos em uma câmara vestindo um traje de realidade virtual, realidade virtual coletiva, onde a gente interage, só que alguns acabam perdendo a roupa, olha a roupa tecnológica da realidade virtual, primeira roupa é o corpo físico, depois temos outras roupas, mas o exemplo do paladar, se ele não tem paladar e chega e diz para quem tem e fala assim: paladar não existe, não existe sabor, vocês estão inventando, dizendo que tem sabor, que uma coisa é diferente de outra, para mim é tudo igual, madeira, pedra, o mesmo sabor, a gente vai rir dela, vai dizer, não, mas você está viajando, claro que tem sabor não, não tem sabor ah, tem sabor sim, agora digamos que de mil pessoas, exista mil pessoas no mundo, de mil, 999 não tenham paladar e só uma tem, a uma vai dizer que sente sabor e tudo ela rapidamente vai ser internada e excluída do convívio das outras, porque? Porque será tida como louca, a maioria é que determina a realidade, mesmo que ela não seja de fato real, quando esse um perder o paladar de alguma forma e mil tiverem paladar, a realidade, a dita realidade paladar não mais existirá, quer dizer que o sonho sabor não mais existirá, se uma pessoa não enxergar, se uma pessoa não escutar, se uma pessoa não tiver nenhum sentido corporal, a nossa realidade é real para ela? Não, não é porque não é? Porque ela não tem como interagir na nossa realidade e não tendo como interagir para ela, para tal pessoa a nossa realidade não existe e se essa pessoa não tiver nem corpo físico? Para nós ela não existe, quer dizer para nós o jarro que está aqui em cima não existe, ele não existe, é fruto da suposição, da especulação, mas para outro mundo ele é real, mesmo que viajemos para civilizações extraterrestres mais evoluídas do que a nossa, a ilusão ainda estará lá, a ilusão seja do mundo de fora seja do mundo de dentro, para quem está dentro do meu microcosmo fica especulando, será se existe alguém lá fora, será se existe alguém aqui dentro? Imagina um ser isolado entre dois mundos, entre o de fora e o de dentro e ele só tem janelas, ele tem 5 sentidos sensoriais, visão audição, paladar, tato, olfato, pernas, boca para falar, braços, e muitos outros de manifestação exterior, esses sentidos são como janelas, janelas por onde ela tenta ver algo lá fora, mas ela jamais conseguirá ver o que tem além daqueles prédios ali, além daquelas árvores ali, olhando por estas janelas, gente temos mil janelas dentro de nós mesmos para olhar, conseguiremos com certeza ver melhor através dessas mil do que através dessas 10, 9, 5 mais conhecidas e mais percebidas, portanto como desenvolver estas mil janelas? Simples, mas difícil, simples é, a vida é simples demais, mas é uma simplicidade que em função de não ser vivenciada transforma-se em difícil pelo despreparo de quem almeja desenvolver as coisas simples, não seria tão simples para uma pessoa viciada em determinado elemento, seja álcool, fumo, comida exagerada ou algum tipo de droga mais forte, chegar e falar assim: pare, é simples de resolver os seus problemas, pare de fazer isso, pare de fumar, pare de beber, pare de comer demais, é simples a solução, agora é difícil, porque o desejo aponta, é aquele tanto de pensamento, uma grande correnteza apontando na direção, como é que a gente vai fazer? A gente vai fazer uma coisa é acalmar os pensamentos e como é que a gente acalma os pensamentos? 24 horas por dia, 8 horas 9 horas geralmente dormimos, algumas pessoas dormem menos, quando está dormindo está em outra realidade e outra dimensão também explorando os sentidos, então fica 24 horas por dia explorando os sentidos corporais, é preciso tirar inicialmente alguns minutinhos por dia para explorar os sentidos conscienciais para que através, os sentidos conscienciais são a porta que vai nos levar para o nosso microcosmo, vamos fabricar uma porta para entrarmos em nosso microcosmo, como?

Primeiro por algum momento suportar de forma agradável não se ligar aos sentidos corporais, vá para um lugar tranqüilo, sente-se numa posição confortável, não deite, porque você pode dormir, evite dormir, sente numa posição confortável, uma posição que você não durma, porque se você sentar naquelas cadeiras inclináveis rapidamente estará dormindo, então é preciso sentar com a coluna um tanto ereta, porque dessa forma você não dormirá facilmente. Os orientais, principalmente os indianos, eles desenvolveram uma técnica interessante, só que para o ocidental ela não é tão interessante, que é um técnica que você pode ficar horas e horas sentado depois que se habitua sem dormir e em estado de relaxamento profundo, que é o chamado lótus, não é perna cruzada, perna cruzada daqui a pouco uma está dormente você tem que mudar de posição e aí faz você se religar novamente com objetos dos sentidos, a posição de lótus é uma posição difícil que eu não recomendo para o ocidental não, a não ser que seja um ocidental com alma oriental, aí é diferente o que, que é alma oriental? É aquele que quer dobrar o corpo, mas a maioria do ocidental ele não quer dobrar o corpo, ele quer ser dobrado pelo corpo, então ah, isso aqui é difícil eu não vou fazer, pára, então eu não vou dar a dica da posição de lótus, sente mesmo nessa posição que nós estamos acostumados de forma confortável, coloque os braços sobre as pernas de forma que eles fiquem soltos, sem estarem tencionados, depois feche os olhos, não coloque música, não coloque música, música chama a atenção da audição, então não coloque música, silêncio, olhos fechados, silêncio, braços sobre as pernas e respiração, atenção na respiração, respiração lenta e profunda. Olhe entre as sobrancelhas de olhos fechados faça uma convergência dos olhos e procure escutar um som dentro da cabeça, esse som ele é como um zumbido, é como barulho de cigarras cantando, é como barulho de mar, tem diversos sons que esse som se manifesta, este é o exercício para um iniciante. Depois que já fez esse exercício algumas vezes, aí você pode ir para outro mais aprofundado, outro mais aprofundado, a primeira coisa é a pronúncia do mantra, vai pronunciar o mantra, tudo isso é para diminuir os pensamentos esses exercícios, diminuir o pensamento, tirando a atenção dos objetos de desejos corporais, o mantra é o mantra OHM na pronúncia de 3 partes primeira parte do som sai pelo coração, pronúncia puramente oral, depois segunda parte sai pela testa, pronúncia oral e nasal, terceira parte o som sai pelo topo da cabeça, pronúncia só nasal, vou fazer uma pronúncia: OOOOOOOOOOOOHMMMMMMMMMMMMMM, não basta fazer OHM, precisa fazer a pronúncia correta, ao fazer uns 10 mantras para começar, depois que você terminar você vai ficar assim, numa boa, vai ficar tranqüilo, você vai ficar anestesiado, fica anestesiado mesmo, se fizer 10 pronúncias corretas, não precisa de cem não, 10 pronúncias corretas depois da 10ª o que levará aproximadamente uns 11 minutos para ser feito as 10 pronúncias corretas, após terminar você estará anestesiado, parece que está meio fora do ar aí você está no ponto para fazer outra coisa que eu ensinei parte lá na palestra anterior, que é uma técnica também respiratória para controlar o prana do corpo, então essa técnica ela é chata de fazer, mas é danadinha de boa, ela é muito boa, que é diminuir o envolvimento com o mundo dual, essa técnica ela é tão boa, mas tão boa que ao longo de alguns anos de prática a pessoa experimenta um fenômeno incrível, mas associada a outras coisas, só a técnica não adianta, tem que estar associado a uma expansão consciencial, qual é a técnica? É nós, eu vou, para explicar a técnica de respiração eu vou ter que explicar o contexto dela, Deus, essência primordial não nascida quando cria seres duais no mundo da forma ele cria como numa respiração, imagine Deus como um corpo e quando ele põe o ar para fora dos pulmões ele crie mundos e ao criar os mundos as coisas começam a existir, os orientais chamam isso de Dia de Brama é onde os mundos são criados, os universos são criados, as galáxias e quando Deus está puxando novamente o ar para os seus pulmões, Deus não é um corpo humano como o nosso, ele é essência não nascida, mas eu tenho que usar uma comparação uma metáfora para ser mais facilmente entendido, quando ele puxa novamente o ar para os seus pulmões, chama-se Noite de Brama, onde todos os mundos começam a ser desintegrados e diluídos na essência novamente, quer dizer que tudo que existe deixa de existir aqui e vira essência, isso é respiração, todo aquele que respira vive num mundo ilusório, num mundo dual, só o ser que não respira pára de viver no mundo dual e quando nós controlamos a respiração, aprendemos a controlar, nós aumentamos o contato com o mundo da essência, quer dizer com o mundo do microcosmo consciencial e para isso nós precisamos aprender a lidar com a nossa respiração, quer dizer o seguinte quanto mais a gente respira assim, mais ilusório a gente está, é, quanto mais a gente fica igual um cachorrinho depois que faz uma corrida bem puxada que depois fica com a linguinha de fora, mas a gente está ilusório, mais a gente está com os pensamentos todos tumultuados, quanto mais lentamente a gente respira, mais harmonizado nós ficamos, mais os nossos pensamentos entram em paz, portanto para aprender a controlar a respiração, primeiro quando a gente tenta respirar muito prolongadamente nos cansa, nos é enfadonho aquilo, nossa eu quero respirar logo e fica parece que se sufocando, é porque não está fazendo da maneira correta, existe uma forma que a gente não se sufoca, qual é a forma? Deixa eu ver se eu tenho tempo suficiente para dizer a forma, eu tenho tempo, primeiro a necessidade de oxigênio que nós temos ela é em função de acreditarmos que temos ah, eu sou médico e eu discordo disso, eu quero ver se você ficar sem oxigênio em tempo x se não morre, existem iogues que eles são enterrados vivos num lugar onde não tem ar e eles não respiram por dias, meses e até anos, se eles quiserem, a técnica para se disciplinar os pensamentos é uma técnica iogue técnica de controlar também a respiração, no entanto se essa técnica for utilizada inadequadamente a pessoa pode desmaiar por asfixia, que não é o que eu quero ensinar desmaio, auto desmaio por asfixia, não é o que eu quero, outra coisa se a pessoa tiver algum distúrbio cardíaco ela poderá gerar uma parada cardíaca, o que eu também não quero, então não fazendo aquilo que não estou propondo aqui que é parada cardíaca ou desmaio, essa técnica só pode ser utilizada por quem não tem problemas cardíacos, se a pessoa desconfia que tem ou já sabe que tem não faça tal técnica, não que ela seja perigosa não, não é, para a pessoa que o coração funciona perfeitamente ela não é perigosa, mas para uma pessoa que o coração não está funcionando bem ela não é adequada, porque não é adequada? Porque por algum tempo, até a adaptar-se a pessoa tem um pouco de falta de oxigênio, pouquinho apenas, que para um coração normal adapta-se com a prática pequena e constante, é o pranayama que eu passei na palestra anterior e nessa eu vou voltar a repetir, só que explicando uma coisa: quando for respirar tampar uma narina, puxa o ar pela outra narina, eu estou tampando a narina esquerda e vou puxar o ar pela direita ... puxei o ar inicialmente pela direita, segurei o ar, segurei até quando? Segurei o ar agradavelmente, de repente senti que estava quase aproximando a necessidade de respirar, quando aproximou a necessidade de respirar, eu não reprimi tal necessidade, respirei, soltei o ar pela outra narina, pela esquerda no caso, puxei novamente o ar pela esquerda suavemente, sem afobo, sem pressa, suavemente, sem pressa, não precisa ser lento demais também não, fica quase asfixiando, não, tudo vem de um equilíbrio, suavemente puxa novamente o ar, segura, percebeu estou com necessidade de respirar novamente, solta pela outra narina, a técnica é simplíssima só que a pessoa que a realiza com persistência observará uma coisa: o tempo, antes ela tinha necessidade de respirar em tantos segundos, a necessidade vai começando a demorar mais, naturalmente, vai demorando mais, mais, mais, quando ela faz isso, essa técnica, sentado confortavelmente, de olhos fechados ou semi abertos, vai chegar um ponto que a pessoa não vai conseguir ficar de olhos totalmente fechados, porque senão ela dorme, então ela vai precisar ficar com os olhos abertos e não vai ter problema, porque ela não vai ficar prestando atenção no reboco, na pintura da parede, ficar prestando atenção no móvel, não, ela vai olhar e não vai prestar atenção, fazendo a respiração vai chegar um ponto onde não vai existir mais nada sobre a Terra, só ela e a respiração, mais nada existirá, ela não vai pensar nem que ela é homem nem que ela é mulher, ela não vai nem lembrar quem ela é, nem o nome dela, para ter uma idéia não vai lembrar o nome dela, não vai saber de que sexo ela é, não vai saber onde ela está, ela vai perder a noção espacial ela vai encontrar simplesmente com o eu dela, o existir, aquele princípio inteligente e quando ela sentir o existir, só o existir, nada mais, ela estará na porta, basta entrar, a prática constante vai ajudá-la a encontrar a entrada, a entrada do criador de pensamentos, da mina de pensamentos. É uma técnica simples e extremamente eficiente para a transcendência, associado ao desligamento da atenção dos vários sentidos corporais, faz o mantra, depois faz a respiração, ok, fez a respiração, já desligou de tudo, procure sentir a sua própria individualidade, imperecível, lembre-se de todo o seu período de existência, você vai poder ter um fenômeno, você vai poder se ver num lugar que parece o vazio, um lugar onde não tem mais ninguém, esse fenômeno pode surgir, um lugar onde não tem nem luz, onde não tem nem escuridão, é um lugar meio difícil de explicar, mas poderá se ver nesse lugar, não tenha medo se isto acontecer, este lugar é a fronteira entre o microcosmo e o macrocosmo, a maioria de nós tem medo desse lugar, porque nós temos medo de deixar de sermos nós, quando fala que Deus é a essência que pulsa e habita dentro de cada um de nós e que o nosso destino inevitável é nos fundir a ele, muitas pessoas alegam um medo que é um dos últimos medos: eu deixarei de existir? Só existe uma forma de nós deixarmos de existir ah, isso é possível? É isso é possível, nossa essência é imperecível, imortal, mas o nosso ego é mortal, nosso ego é mortal, eu disse que a respiração é como a criação no Dia de Brama Deus cria os mundos, na Noite de Brama Deus dilui os mundos, faça de conta o seguinte que nós estamos no mundo e que esse mundo tem um lugar dele que a parte está vindo do dia e tem a parte dele que é a parte que está indo para a noite, uma parte dele é a que saiu de ser criada e a outra parte é a que está voltando para a essência do criador, quer dizer está sendo diluído, o que é isso que eu estou dizendo? É o mesmo portal dimensional natural que está gerando a transição dimensional da 3ª dimensão para a 4ª biodimensão, é a mesma coisa o portal natural é a parte de Deus que está diluindo os mundos, imagine que a essência incriada, Deus, acaba de fazer um universo no mundo da forma e esse universo surgiu mundos, como um big bem, mundos sendo criados, quando esse universo está sendo criado ali na saída do mundo da forma um universo está se diluindo ao mundo da essência, quem estiver nos outros universos entre o que está se diluindo e o que está sendo criado, quando um é criado ele empurra os outros a empurrarem aquele que vai se diluir, é a mesma coisa de uma fila onde por uma porta surge uma pessoa que foi aparentemente criada ali e por outra, outra pessoa é derretida e volta à essência para criar novamente outra, quem evoluir, quer dizer tornar-se auto consciente, não será derretido, ele se derreterá, há uma diferença muito grande em ser derretido e se derreter, o que é derretido ele tinha coisas diferentes daquele oceano de individualidades derretidas e ele derreteu-se bruscamente, ele não se tornou auto consciente de quem ele era antes de ser derretido, quer dizer que ele perdeu a noção de eu, esse morreu, a essência não, a essência se fundiu à essência, mas o ego não se tornou essência, não se fundiu com a essência, então o ego deu a noção de morte, quem faz o seu ego se tornar igual a sua individualidade imperecível ou a sua essência não morre jamais, porque quando chegar no lugar onde vai ter que se derreter novamente com o cosmo, com a essência única, ele já terá individualidade idêntica a da essência, quer dizer que em essência todos nós somos absolutamente iguais, só que nenhum deixa de ser você, imagina o seguinte: para quem hoje já tem mais de 20 anos e lembra de quando tinha 10 anos, de quando tinha 15 anos, de quando tinha 05 anos, vai observar que uma parte de você sempre é a mesma, é aquilo que faz você ter a sua identidade, eu sou eu, a identidade que independe da falsa identidade, a falsa identidade é você é tratado como criança, você tem aquela identidade de eu sou criança, porque eu sou tratado como criança, depois adolescente: eu sou adolescente, porque sou tratado como adolescente, depois adulto: eu sou adulto, porque sou tratado como adulto, idoso: eu sou idoso, porque sou tratado como idoso, mas existe uma individualidade que mesmo na época como criança, ou adolescente ou adulto ou idoso era a mesma, essa é a que fica, então essa individualidade ela precisa se tornar uma com a individualidade de Deus e ao se tornar uma com a individualidade de Deus, jamais deixaremos de ser nós, mesmo sendo todos, mesmo todos sendo um.

Fazendo a técnica da autoconsciência, associado a respiração, associado ao mantra e aos conhecimentos espirituais de evolução, você quando tiver assistindo um filme lindo, você vai curtir o filme, mas não vai se escravizar a ele, àquilo, quando você estiver no seu emprego e o seu chefe falar olha você perdeu esse cargo, você vai agora para um cargo que vai ganhar 30% a menos e você parar e pensar minha viagenzinha para o exterior, meu carro do ano, meu isso, vou ter que apertar o cinto, outro chega e fala você perdeu o emprego vai embora, toma aqui os seus direitos e tudo você fala isso aqui vai durar por quanto tempo? Dois três meses meu Deus o que, que eu vou fazer depois? Quando a gente está vivendo um problema parece que é a única coisa que existe, quando a gente está num prazer arrebatador, corporal parece que é a única coisa que existe, tudo desaparece, só que depois tudo reaparece, então é preciso aprender a estar acima tanto da dor como do prazer e pra isso é preciso conhecer outros prazeres que a viagem ao microcosmo consciencial através da introjeção da atenção e dos pensamentos possibilita, então quando a gente tiver com algo muito bom não vai sofrer quer dizer não vai sofrer a sedução arrebatadora de ficar pensando só naquilo, escravizado com os desejos só naquilo e quando viver algo muito ruim não ficará também escravizado, só a pensar na dor que tem, oh, vida, oh, azar, pois é, então é preciso aprender um equilíbrio onde nem se deixe guiar tanto pelas dificuldades, nem tanto pelas facilidades, quem é escravo da facilidade, é escravo da dificuldade também, prazer e dor transitórios estão ali lado a lado, está rindo para as paredes porque ganhou uma coisa, se está rindo para as paredes por causa disso, feliz da vida, a mesma proporção será de tristeza quando você perder, é uma gangorra emocional, nossa eu tenho, ah, eu não tenho, subiu novamente ah, eu tenho, desceu novamente, ah, não tenho, isto chega um ponto que cansa, a pessoa fica saturada, não quero mais, é enfadonho, quero mais do que isso, quero uma coisa estável, para quem quer curtir só o transitório unicamente, esses conhecimentos que eu estou passando aqui não terão utilidade, porque ainda não chegou o momento, mas para quem quer algo mais, não estou falando aqui também para você esquecer os sentidos corporais, não, é só para não se escravizar, aprender a se libertar deles quando for conveniente quando for necessário.

Perguntas, vamos nos preparar para as perguntas por escrito é só levantar as mãos e antes das perguntas gostaria de relembrar para quem fez o curso de controle emocional nível II nível I estarei ministrando o nível II este final de semana só para quem fez o nível I para quem não fez não poderá fazer. Na quarta estaremos aqui com o autocontrole emocional, então vamos aprender nessa época tão difícil né algumas dicas e técnicas para auto controle.

PERGUNTAS

1. Se na essência não existe dualidade, pode se assumir que exista a mesma quantidade de seres negativos quanto positivos?

Negativo existem dois significados: um é inadequado o outro é correto, quando se diz negativo por polaridade negativa e positivo por polaridade positiva é negativo correto, quando se diz que alguém é negativo porque comete o que chamam de erro e que classificam de mal esse não é negativo, mal e bem é uma relatividade consciencial que pode ser vencida uma vez que a pessoa tenha compreensão dos princípios supremos que coordenam a vida, quer dizer que quem tem contato com a essência não vê bem, nem vê mal, vê amor em tudo, vê justiça em tudo, bem e mal são níveis de compreensão da realidade. As polaridades positivas e negativas se expandem em proporções idênticas. Aqui está a positividade se expande tanto quanto a negatividade? No sentido de polaridade sim, como o mundo é dual tanto a polaridade positiva como negativa terão a mesma força, visto que o Deus deste universo está com energia yin e yang masculina e feminina em harmonia, então elas estão com a mesma intensidade de força.

2. Estas técnicas, as quais você se referiu, dizem respeito à própria meditação ou a outro nível superior?

Qualquer técnica é um meio para se alcançar um fim, jamais podemos confundir o fim com o meio, qualquer técnica é um meio. A técnica é uma meditação que visa alcançar um nível de consciência superior, a técnica não é o nível de consciência superior é um meio, que utilizado pode se alcançar, se não utilizado pode se ter centenas incontáveis técnicas para se alcançar um nível de consciência superior.

3. É possível sentir que se está expandindo ao ponto de ter medo de não voltar?

Sim, é possível quando a pessoa sente que está se ligando a uma essência numa força tamanha que irá mudar radicalmente sua vida, mudança esta que fará você abrir mão de diversas coisas que antes acreditava serem importantes para você, mas que ainda há desejo de se apegar a elas e sabe que se sua consciência mudar você não mais desejará tais coisas, mas você as quer ainda, então que sua consciência não se expanda, porque senão você não suportará mais viver apegado a pequenas coisas que vê que não cumprem mais o papel que antes cumpria, este é o medo, o medo do desapego.

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