terça-feira, 16 de novembro de 2010

Qi-OM – 1




Conhecendo o Caminho

Nós somos um. E hoje estamos aqui para iniciar a exposição de um caminho para descobrirmos e vivermos isto, a unidade. A oportunidade que estamos tendo neste momento de sermos estimulados a viver a unidade é maravilhosa para a evolução do nosso espírito. Precisamos remover os obstáculos desse caminho natural que nós temos de inevitavelmente alcançar o que somos, transcendendo as distrações, o envolvimento do que estamos. Hoje é o início de uma nova fase em nosso trabalho. Já tivemos ai ao longo dessa encarnação e no período de trabalho nela diversas fases. A fase agora é de nos tornarmos conscientes do que somos e transcender as limitações, as instabilidades do que estamos. Cada um, ao aprender o caminho, ao seguir o caminho irá alcançar o objetivo de acordo com suas possibilidades evolutivas, com esforço pessoal vai descobrir realmente o que é e se tornar conscientemente o que é. Nós já somos mas nos falta a consciência do que somos. Não falaremos aqui sobre desenvolver amor pois já temos o amor, nem consciência pois já temos a consciência. Precisamos apenas fazer com que aquilo que temos, aquilo que somos, venha à tona. Quando o que somos começa a se manifestar no que nós estamos nosso equilíbrio, nossa tranqüilidade, nossa coragem, nossa harmonia, nossa paz, nossa felicidade será incomensurável. Não importa como o mundo em que nós estamos vivendo esteja, isto não importa. O importante é como nós estamos. O céu é construído primeiramente dentro de nós, depois fora de nós. Muitas vezes nós tentamos construí-lo fora de nós más se dentro de nós não estiver pronto, não sairá de nós. O que está fora de nós é só uma projeção do que está dentro de nós como se fossemos um projetor de um filme. O filme está dentro, ele é visto fora mas ele é projetado de dentro pra fora. Essa projeção vamos estudá-la e aprender como controlar a projeção da nossa realidade, da nossa identidade transitória e falsa e fazer com que o nosso espírito a nossa essência, aquilo que não tem nome, que não pode ser catalogado porque não pode ser tocado, não pode ser visto, não pode ser medido, apenas sentido, se manifeste em nós. De início tal idéia parecerá muito abstrata, mas se tiver paciência para aprender o caminho, compreender o caminho, seguir o caminho, a consciência. Em breve coisas que eram abstratas se tornarão não diria concretas mas quando nos tornarmos também abstratos o abstrato não parecerá tão abstrato. Ele não se tornou concreto, nós é que nos tornaremos abstratos. É uma mudança, é um renascimento interno. Eu não diria aqui que nós íamos fazer o abstrato se tornar concreto porque o abstrato quando se torna concreto vira isso que a gente está vendo, instabilidade completa. A única coisa certa que nós temos em nossa vida desde que nós nascemos aqui é que vai mudar, mudar, mudar, mudar, mudar... infinitas vezes. A mudança é a única coisa estável no mundo em que nós estamos. Mas se nós nos identificarmos demais com essas mudanças, nós ficaremos instáveis. Temos uma dualidade de identidade vibratória no momento atual. Recebemos vibrações elevadas, aqueles que se ajustarem com tais vibrações poderão dar um salto em sua evolução. Não é apenas o progresso de uma vida, é o progresso de muitas encarnações. Estamos tendo essa oportunidade agora. Nós somos Deus, mas negamos a condição ao perdermos a consciência disso. Ao adquirirmos a consciência de nossa condição divina e acessarmos a percepção plena de quem nós somos poderemos interagir com realidades até então jamais sonhadas por nós. Inclusive até o sonho desaparecerá depois de algum tempo. Nós estamos aqui sonhando. Você está sonhando que está me vendo e me escutando. Você está sonhando que está neste lugar. Esta sonhando que você é este corpo, ou que está neste corpo. Está sonhando que está sonhando que está sonhando que está sonhando. Muitos sonhos uns dentro dos outros. O que nós propomos aqui é um caminho para despertar a consciência do que nós somos ou pelo menos despertar a percepção dessa consciência. Jamais neste mundo seremos o que somos porque nossa manifestação é regida por certas leis, mas nós podemos perceber o que somos mesmo que a gente não consiga ser completamente o que somos. Nós somos um sol único que sempre brilha. Somos isto. Conhecimentos estão sendo passados agora talvez diferentes daqueles que alguns aqui já receberam ou internamente ou externamente. Tenha paciência caso não compreenda de início porque falte consciência, tenha a boa vontade e a mente livre para aceitar possibilidades que se consideradas junto com os métodos para se alcançar em breve se tornará realidade, realidade pessoal. Nós somos um sol único que sempre brilha, um sol inesgotável. Não existe diferença absolutamente nenhuma entre nós. As diferenças são feitas por essa natureza material, essa natureza que nós estamos vivenciando agora. E é exatamente essas naturezas que geralmente impedem a nossa consciência de acessar níveis mais amplos que nós possuímos e perceber o que somos, são as naturezas. Uma pedra tem a natureza de pedra, uma planta tem a natureza de planta, um animal tem a natureza de animal, um ser humano tem a natureza de ser humano, e no reino humano existem subnaturezas humanas, características que definem, que classificam o nível evolutivo daquele ser, da trajetória humana. Precisamos aprender sobre as naturezas para transcende-las. Aprendeu sobre as naturezas e métodos para transcender, depois esquece-se de tudo o que aprendeu e simplesmente é. O que nós estamos falando aqui hoje é isso. Nós já demos centenas de palestras, grande parte está gravada em vídeo falando sobre diversos assuntos, sobre autoconhecimento, sobre autotransformação, desenvolvimentos internos, físicos, sobre cosmogênese, sobre extraterrestres, mas chega a um ponto que tudo o que nós aprendemos precisamos jogar fora. Remover tudo da nossa mente. Aí alguém deve pensar então pra que aprender se num determinado momento precisamos remover tudo e esvaziar a nossa mente, tirar tudo o que a gente colocou nela? Nós só colocamos alguma coisa para remover aquilo que é indisciplinado ao ponto de não obedecer ao nosso comando de sair quando a gente dá o comando. É pra isso que serve o conhecimento libertador. Fazendo uma metáfora, um exemplo, digamos que a gente tem um corredor que precisamos passar por ele pra chegar a um lugar muito importante para nós. Só que no meio do corredor tem uma fera, selvagem, um leão. A gente chega lá e fala: leão, passa! Faz como faz com o cachorro, e o leão nos ignora, abre aquela bocona e tenta nos comer. Vamos chamar esse leão de ignorância, paixões que cegam, que escravizam, que subjugam a nossa vontade. A gente não tem como encarar o leão assim, ele nos dominaria, nos subjugaria como geralmente faz. É o que impede. O caminho tá aí. Agora o que nos impede é essa fera no meio do caminho, que nos intimida, toda vez que a gente vai a gente diz não,não vou mexer com isso não, não quero, está me ameaçando, eu não posso ir além disso, eu não posso querer ser mais do que já estou sendo. Porque quando as coisas ficam difíceis o leão ameaça a gente. O conhecimento é pra gente colocar uma outra coisa ali pra interagir com o leão. Imagine um cão obediente, um cachorro dócil à nossa vontade ainda animal, mas dócil à nossa vontade, que se subjuga, que se submete à nossa vontade. O conhecimento é como um cachorro, um enorme cachorro mas que foi ensinado, adestrado, que obedece. Esse conhecimento todo precisa ser um cachorro disciplinado que nós colocamos diante do leão e por esse cachorro ser mais forte nós tornaremos ele mais forte que o leão. Ele expulsará o leão pela força. Depois que não houver mais leão no caminho ainda tem o cachorro, a gente fala pro cachorro: passa! O cachorro disciplinado passa. E aí o espaço fica livre. Vamos chamar esse corredor de mente, de mente. Nós vamos descobrir o caminho da mente e limpar o caminho da mente e ela será uma ponte que nos levará à percepção do sol único que nós somos. Quando nós olhamos pro sol nós não vemos o sol, nós vemos a claridade, nós vemos a luz, mas a luz não é o sol. Assim é nosso sol central, nosso ser. Ele não tem como ser percebido, ele existe, ele é, mas ele não é percebido. Ele não é percebido. O que nós percebemos é um efeito no mundo do que nós somos, não o que somos. Da mesma forma quando nós olhamos para o sol nós vemos a luz, não o sol. Apesar de que nós acreditamos que a luz é produzida pelo sol, acreditamos nisso. Vemos a luz, e ao ver a luz acreditamos estarmos vendo o sol. É uma ilusão, mas é uma ilusão muito maior do que a escuridão, do que vermos a escuridão. Quando nós limparmos as nossas mentes, nós não temos só uma mente, nós temos inúmeras mentes, quando limparmos essas mentes nós veremos a luz do sol central. Eu não estou falando do sol central que muitas vezes se refere ao sol do centro da nossa galáxia, da Via Láctea, não é esse sol central que me refiro, eu me refiro no sol que seria Deus único, absoluto, interno e externo. Esse sol central, vamos imagina-lo, pra efeito de entendimento, como o nosso sol do sistema solar, só pra efeito de entendimento, não é sol que nós estamos falando mas, como nos falta compreensão do abstrato enquanto não nos tornamos suficientemente sutis vamos densificar um pouco para entendimento. Imagine o nosso sol. Quando você para e sente: Eu sou. Essa frase “eu sou” raros daqueles que pronunciam tal frase mental ou verbal de fato sentem que são, apenas entendem que são. Eu sou. Quem nós somos? Esse sol central. Eu sou este sol central. Você é este sol central. Mas como isto? Então imaginemos o centro de toda a vida, de maya, deste grande sonho, do mundo da forma, do mundo material, quando se fala em mundo material você acha que só existe mundo material no plano físico, esse que nós estamos? Não. Quando você desencarna no plano astral também existe mundo material, nas várias dimensões do plano astral também, no plano mental e suas várias dimensões também existe matéria, que pode subjugar alguns, depende do quanto esteja ou não esteja conectado com a luz desse sol central. Então o sol central está aqui, o centro de tudo, de toda a vida. Quem somos nós? Somos espelhos, somos lentes que a luz desse sol se propaga ricocheteando ou transpassando gerando a matéria e o mundo da forma. Então imagine assim: o sol está no centro. Existe uma carreira de lentes num lado, vai ser como um  raio. Outra carreirinha de lentes em outra direção, outra noutra, noutra, noutra, em todas as direções. Cada carreira, carreira seria como elo de uma corrente, seria uma identidade fragmentada, o ser. O Ser antes não era, depois foi. Este é o Ser. Uma carreira de mentes fragmentadas no mundo da forma. Essa carreira, ela incorpora identidades, você por exemplo. Você é uma carreira, eu sou uma carreira. Este que estou, você que está é uma carreira de mentes. Se a gente pegar e analisar nossa manifestação, veremos que esse corpo possui uma mente, o corpo físico possui uma mente, mente física. Quando alguém desencarna a mente física dilui, some no éter, some na fonte de toda a materialidade, volta à origem dos elementos primários que a compôs. Mente física some; some. Mas você continua sentindo que você é porque você ainda terá uma mente astral, esta percepção de que você é estará na mente do primeiro corpo astral. Lá no primeiro corpo astral você terá uma mente. Se você desencarnar neste primeiro corpo astral (a gente desencarna astralmente também, morre astralmente) desencarna com o primeiro corpo astral a sua mente do primeiro corpo astral se diluiu, voltou para a fonte da materialidade. A mente é uma matéria sutil. Nós falamos corpo e mente tudo uma única coisa, níveis diferentes de densidade. O corpo e a mente é uma única coisa, níveis diferentes de densidade. Apenas isto. A mente do corpo físico possui uma manifestação muito mais sutil do que o corpo físico, a mente do corpo astral uma manifestação bem mais sutil que o corpo astral. Mas única coisa. A mente física não sobrevive sem o corpo físico. O corpo físico não sobrevive sem a mente física. Uma única coisa, não vamos ver como coisas separadas neste momento, noutro nós veremos mas agora vejamos como uma única coisa. Quando nós interagimos com a mente física, com a mente do primeiro corpo astral, com a mente do segundo, do terceiro, do quarto, do quinto, do sexto, do sétimo e quantos mais a nossa mente queira criar, nós vamos ver que as mentes são como elos de uma corrente e que essa corrente, último elo, a mente mais sutil é a mente que recebe os primeiros raios da luz do sol central. Essa mente mais sutil ela tem perfeita e completa consciência de que as outras mentes são iluminadas pelo mesmo sol. Quanto mais sutil a mente, mais ela é próxima desse sol e mais ela têm consciência que ela é a luz deste sol único. O que que nós precisamos fazer? O nosso caminho é exatamente para fazer a luz ricochetear de volta. Este é o nosso caminho. A luz veio do sol central até a mente física, essa que faz esse corpo funcionar, que sustenta os processos orgânicos, energéticos deste corpo. A luz que vêm do sol central, do nosso ser espiritual, da nossa essência não corporificada que é a mesma, todos possuem a mesma essência. A mesma essência. Corpos são produzidos pela mente, o que nos faz acreditar que somos outros, que não somos o mesmo. Quando a luz vem do sol central para nós, geralmente ela chega (quando chega) muito fraquinha, e somos subjugados completamente pelas naturezas do mundo em que nos manifestamos, que tem suas leis, e suas normas e suas limitações. Se nós conseguirmos purificar as mentes, removendo a sujeira do caminho, chegar a um ponto que a gente veja que não existe mente, que a gente transcenda a mente, nós vamos fazer a luz voltar. Então a luz que veio do sol vai voltar para o sol. Quando volta para o que nós somos nós nos tornamos todas as mentes. Por isso que seres iluminados não conseguem ver distinção, no estado de iluminação, entre suas manifestações e outras manifestações. Acaba-se completamente medo, ódio, desequilíbrios, infelicidades. Estado de beatitude, de iluminação, de consciência unificada é vivenciada pela pessoa. Existem determinados níveis que quanto mais se volta no caminho da consciência, mais se interagem em uma unicidade. A mente de início precisa ser aprimorada, depois precisa ser transcendida. Um dos exemplos que eu vejo melhores para compreendermos este princípio é o do óculos. Se uma pessoa estiver usando um óculos e o óculos estiver com a lente suja, muito suja, muito suja mesmo, o óculos caiu na lama. Se a pessoa pegar o óculos, e antes de limpa-o, colocar nos olhos, ele não verá nada à sua frente, a não ser lama. Verá o óculos porque a lama que está no óculos fará com que se veja o óculos. O óculos é como a mente. Quando a mente está suja a gente só vê a mente. A gente não vê além da mente, a gente vê a sujeira que está na mente. Quando a gente limpa a mente, a gente não vê a mente, da mesma forma que uma pessoa usando óculos com as lentes limpas não vê a lente, vê além, derrepente se lembra: “ah, eu tô de óculos”. Ao limparmos as nossas mentes, farão isso, transcenderemos a nossa mente, e ao transcendermos a mente, pronto. Por isso, a primeira fase é que se coloca o conhecimento para remover a sujeira, na segunda fase remove-se o conhecimento para o conhecimento não ficar no caminho, e aí se percebe além das transitórias mentes que nascem e morrem. E aí não precisarão mais me agüentar aqui, e poderão cada um não ter mais curiosidade nenhuma de buscar nada nem ninguém, porque já saberão que têm tudo o que precisa dentro de você. Você já é tudo, não tem que buscar nada em lugar nenhum. Se tem que buscar é porque ainda não tem consciência de que é. Busque o suficiente para que esse conhecimento encontrado remova aquilo que impede você de perceber que você já é tudo. Percebeu que já é tudo você não precisa de absolutamente nada nem ninguém, você já é tudo. Nós já somos tudo mas não temos consciência. A luz, a luz do sol central, vamos dar um nome a ela: consciência. Consciência. É a luz do sol central. Quando nós fizermos esta luz brilhar com toda a intensidade que a mente permite, estaremos plenos dela, e quando essa luz voltar à sua fonte, nós seremos Deus completamente conscientes de que somos Deus. Seremos aquilo que na nomenclatura esotérica é chamado de Avatar, arcanjo. O arcanjo é completamente consciente de sua condição de unicidade. Aí você fala: e o Serafim o que seria dentro disso, se tá acima da classificação, no mundo da forma, de Arcanjo? Serafim está acima. Serafim é alguém plenamente consciente de que é Deus como o Arcanjo também é, mas cuja lente é maior do que a do Arcanjo. Como o espelho, imagine, quanto maior o espelho e mais limpo, primeiro você limpa o espelho, seria a mente, a mente também é classificada como espelho, primeiro você limpa e a luz bate com muita fidelidade, depois você amplia o tamanho do espelho que aí vai bater mais luz, aí está a hierarquia dos seres depois de Arcanjo. O Serafim, acima de Arcanjo, acima de Avatar, possui uma mente cuja incidência da luz do Eu Sou é maior. Depois que nossa mente estiver limpa poderemos ampliá-la e contemplar nós mesmos, o que somos e o que não somos, com uma nitidez mais que digital. Quanto ao tempo, até ele é transcendido, quanto a nascer e morrer, até isso é transcendido. Chega um momento em nossas vidas que não dá pra consertar mais as coisas, precisamos de uma coisa nova. Alguém vai falar: “ah, não mas isso é muito pra mim”. Você já é isto, isto não é muito pra você, você já é. Você já é tudo o que você imaginar, você já é. Você é um raio de luz ricocheteando em pedras. Resumidamente é isso. Quando você olha pro chão, quanto mais lustrada é a pedra mais ela reflete a luz. Mas a pedra não é a luz, e muito menos o sol. Mas a pedra pode perceber que existe uma luz e que essa luz têm uma fonte. A pedra pode se tornar consciente, ela jamais se tornará sol, nem a luz do sol. Mas ela perceberá que o que faz a luz brilhar é o sol e ela se tornará conscientemente uma com este sol. E almejará diluir mentes de forma harmônica para mergulhar no oceano de luz, e depois ir além da própria luz. Quando começamos a abrir um pontinho de luz na nossa mente, esse pontinho é suficiente para vermos além da nossa mente, pra vermos além de nossos problemas profissionais, familiares, afetivos, corporais, pra sentirmos além, sentirmos que somos algo mais que isso, e aí transcendemos isso. “Aldomon mas que desespero, mas eu to sofrendo. Mas porque você ta tão tranqüilo, o mundo tá caindo à nossa volta”. Que mundo? Que volta? “Que cachaça você bebeu? Que droga você usou?” A pergunta seria: que droga eu não usei? Que cachaça eu não bebi? Porque você está vendo coisas que eu não estou vendo completamente, se eu não estou vendo isso, se eu não estou percebendo isso, será quem e que bebeu, quem é que ta alucinando, dizendo coisas que não existem? Aí vai ser como assistir televisão. Ah esse programa tá muito chato. Desliga a televisão e volta-se pro que é e não pro que está. A não, ta muito chato hoje, eu não quero. Desliga, transcende! Isso é limitado, transcende. Mas a natureza precisa cumprir suas funções. Quando a luz chega até nós, a consciência chega até nós, se assemelha com uma coisa interessante. Se assemelha com um show, um teatro. Como um teatro? Nós somos o observador e nós estamos o observado. O sol nos observa. O que nós somos nos observa. Quem nós estamos nem sempre percebe que é observado, que tem alguém nos vendo. Quando nós começamos a progredir no Caminho da Consciência, nós começamos a perceber que estamos sendo vistos (vistos é força de expressão, né?) que nós estamos sendo percebidos pelo que somos, o Estar começa a perceber o Ser, e o Ser ao perceber o Ser, ele percebe que o Ser está percebendo o Estar. Quando nós olhamos pro espelho, vemos o nosso rosto. Agora você já imaginou se o seu reflexo visse você? E ao ver você, ele alterasse a si mesmo? Isso é o que acontece. Quando nós percebemos o que somos nós alteramos o que estamos. Da mesma maneira que em uma peça de teatro, imagine, tem um ator que todo dia ele vai lá pra aquele teatro e cumpre um personagem, ou outro personagem, mas num determinado dia ele fica sabendo que pessoas muito importantes estão na platéia, naquele dia. Presidentes de países, pessoas muito poderosas, importantes estão ali na platéia. Ele não sabe exatamente quem são essas pessoas, digamos. E essas pessoas estão sentadas lá junto com a multidão indiferentes, só observando. Elas não querem que o ator apresente de uma maneira, nem de outra maneira, simplesmente quer que ele apresente. Ele não está ali pensando: “não, ele não pode cometer este erro, ele não pode fazer isso, ele não pode fazer aquilo”. Ele simplesmente quer assistir, seja o que aconteça, seja alguém morra, alguém nasça, alguém faça alguma coisa dita boa ou dita ruim, quem tá  assistindo não tá interessado em saber disso, só quer assistir, simplesmente isso, indiferente. É o que acontece. Mas, quando quem está interpretando os papéis em questão sabe que está sendo percebido por esta pessoa muito importante que não está interferindo em nada, não está falando “olha, faça diferente, faz assim, faz assado”, não está interferindo em nada. Mas ao saber que tal pessoa está presente, o ator vai querer fazer o melhor que ele puder, o melhor que ele acreditar que é melhor, ele acredita “não, o melhor é isto, então farei o melhor”. Ele foi influenciado por quem ta assistindo, mas quem ta assistindo não influenciou. O que estou querendo dizer é que Deus em nós não influencia absolutamente nada em nosso comportamento. São leis deste mundo, das naturezas deste mundo que nos influencia. Quando percebemos o que somos, somos influenciados por essa percepção, não por quem nós somos. Você, por exemplo fala “meu Eu Superior disse pra eu fazer determinada coisa”. Não, seu Eu Superior não disse absolutamente nada pra você. O seu Eu realmente não disse, o que disse foi a natureza de uma mente mais aprimorada que ao perceber que existe o transcendental quer se tornar aprimorado, se refina pra se tornar parecido com o transcendental. Quando você falou palavras bonitas e sábias, não era você quem estava falando. Quando você sentiu amor supremo não era você que estava sentindo. Era a natureza da sua mente, que será transcendida, quando você se refinar cada vez mais. Isto não se compreende, isto se é. Não se compreende. Não tente compreender, da mesma forma em linguagem de informática, que você chegar num 486, daqueles com dois “hamsters” lá dentro do, não é nem ram, é “hamster”, lá dentro como memória ram, com um Hdzinho pequenininho você tentar rodar um programa desses que só roda em Pentium III, você não vai nem conseguir por ali dentro, não tem nem memória pra entrar ali dentro, não cabe. É você tentar compreender numa mente pequenininha, sujinha, o que significa a luz da consciência que só uma mente limpa e ampla de um corpo mais sutil poderia conseguir compreender. Tem coisa que a gente não compreende, a gente compreende o que é vinculado à essa coisa de comprimento, largura, espessura, temperatura, composição química, essas coisas matemáticas aqui dá pra se compreender. Mas quando se trata da luz da consciência não se compreende, se é. É outro tipo de interação com a realidade. Ao invés de ser aquela interação raciocinada, baseada no corpo, é uma realidade baseada no espírito, na luz da consciência que se propaga do espírito. O que nós podemos dizer, pra que que isso serve no nosso mundo? Na época atual, serve pra muita coisa. Serve pra transcender toda a dor, todo o medo, todo o desespero, todo o incômodo, toda a agonia, toda a perturbação, toda a infelicidade. Se nós estávamos acostumados a beber uma água poluída e envenenada no que chegou ao ponto em que nossa morte será iminente não podíamos mais beber dessa água, nós precisávamos aprender a beber de outra água. Agora chegou o momento de bebermos da água da vida do nosso espírito, que é imortal, não a vida da água do corpo, que é mortal. Quando se vê alguém morto geralmente se tem repugnância, quando se é conduzido pela ilusão. Quando não é conduzido pela ilusão se percebe que não existe morte, aquilo ali é uma ilusão, é um sonho, também não existe vida, isso é uma ilusão, simplesmente somos. Mas o que que é este ser? Quando você fecha os olhos, desliga sua atenção de tudo, do seu corpo, esquece até se você é homem ou se é mulher, esquece seus papéis, esquece sua idade, esquece o que você sabe, o que sobra? O que você é. Quando tira tudo aquilo que pode ser dissertado, classificado, o que sobra? O que você é. Se for mantido pela consciência do que você é, nada, absolutamente nada, terá poder sobre você, você estará acima do poder de qualquer coisa, de qualquer coisa do mundo da forma, do mundo material que segue as leis da natureza, ninguém, ninguém muda uma lei da natureza, o que alguém pode fazer é transcender as leis da natureza, isso pode ser feito, as leis da natureza podem ser transcendidas. Pra isso é necessário refinar a mente de maneira tal que possa ir além da mente. Então você imagina uma pessoa “nossa, clarividente deve ser interessante poder ver as coisas à distância, outras dimensões”. Mas isso ainda está na mente, você pode ver o mundo dos espíritos, mas isso continua sendo ilusão do mundo dos espíritos, você pode ver outro planeta, mas o outro planeta continua sendo uma ilusão, você pode ver o que o seu namorado está fazendo agora, mas isso continua sendo uma ilusão, inclusive ele, inclusive você. Se você pensa que você é sua mente, isto não dá felicidade, realmente não dá, distrai. Distrai. Mas é distração, futilidade. “Nossa, olha, aquela roupa, estilo novo, moda nova”, isso distrai, e a gente volta ao inevitável, cai em desilusão. Não estamos dizendo que é inútil desenvolver essas coisas, é o conhecimento necessário para depois remover tudo. Se acha que ainda é necessário, tudo bem, mas não é o objetivo, é o meio. É simplesmente o meio. Uma pessoa não vai se sentir mais feliz por ter mais poder, não vai. Então derrepente, vou dar um exemplo, você quer sair às ruas, você tem medo de ser ferido, de ser agredido, de ser morto, ai você vai pra academia pra aprender artes marciais, pra quando alguém vier brigar com você, você saber brigar melhor. Aí, você vai lá, “ái”, o outro arranca uma arma, “pá, pá”. Acabou aí você só dá tempo de fazer outro “áaai!”. Aí você pensa logo, não adianta só saber brigar bem, precisa ter uma arma. Aí você chega lá ta com uma arma, o outro ta com outra arma também, e você, vai se descuidar algum dia... Não é isso que dá segurança pra gente não. Quando você compreender que a vida é inesgotável, e adquirir completo domínio sobre si mesmo, ninguém terá poder sobre você, não terá. Faz parte da natureza nascer, viver por algum tempo envelhecendo, e morrer, pode ser a morte voluntária ou involuntária, como é que é a morte voluntária? “Ah, não, já aprendi tudo o que tinha que aprender nessa série, agora vou prá próxima.” Essa é a morte voluntária, aquela que a pessoa “a, não tenho mais nada a cumprir” e vai embora, sem, naturalmente, quebrar o material escolar, isso não. O que é que eu falo quebrar o material escolar? É se matar, é danificar. Quem está liberado abre a porta, não arromba a porta. É diferente. Eu vou falar sobre isso mais adiante, explicar melhor. Por isso, você vai ter segurança, mas não é se tornando agressivo, ou perigoso, mais perigoso que o mundo em que você vive, não é assim que adquirirá segurança. Segurança vem quando você compreender que não tem nada que você possua que tem como ser tirado. Que o que tem como ser tirado não é seu, faz parte deste mundo em que nós estamos vivendo aqui. A Terra deu este corpo pra você, e ela vai tomar este corpo de você, isto é inevitável. Quando a gente começa a aceitar com tranqüilidade certas leis da natureza, a gente transcende. E aí uma realidade sem palavras é vivenciada pela pessoa, não vou dizer exatamente como é essa realidade. Descubra. O melhor é isso, descobrirmos por nós mesmos. A única coisa que a partir de hoje nós vamos trabalhar com todas as nossas forças é para deixar esse Caminho da Consciência o mais claro possível para cada um aqui poder trilhar e alcançar a vivência do que é, transcendendo a mente. Numa fase vamos aprimorar, refinar a mente, a mente precisa ser refinada, é a mesma coisa o cachorro precisa ser gerado, criado, adestrado, para depois expulsar o que é selvagem em nós, que não é adestrável, uma vez expulso, o adestrável abrirá o caminho para sermos livres da nossa própria mente. Por isso primeiro refina a mente, depois transcende a mente. Uma vez transcendido, é só usufruir o que é. Quando começarem a colher os primeiros resultados dentro disso, quem vinha aqui com interesse de desenvolver poderes psíquicos vai tratar os poderes com a mesma naturalidade que uma pessoa que adora fazer o bem, ao trabalhar profissionalmente não visando o dinheiro mas visando o benefício que vai produzir, quando ganha o dinheiro, pra ele aquilo é uma conseqüência natural, não é o motivo, tem gente que quando ganha dinheiro fica “nossa” - aquela ganância – “nossa, vou fazer um tanto de coisa com isso aqui, e não sei o quê, preciso ganhar mais”. Outra ganha o dinheiro com naturalidade, isso faz parte, “ah, trabalhou, ó, sua premiação”. Trata com naturalidade. Tem gente que “nossa! Você consegue sair do corpo! Vê isso, vê aquilo!” Ah, ta bem. A mesma coisa de alguém chegar “nossa, você ganha esse salário todo! Nossa com esse salário eu poderia fazer um tanto de coisa, minha vida seria muito melhor!” Puro engano! Pensar que ao ganhar coisas a vida vai ser muito melhor, isso faz parte da ilusão, da mente suja. Vamos refinar a natureza da nossa mente, e depois transcendê-la. Nosso trabalho será dividido em três níveis: nível um, nível dois, nível três. Nível um: nível básico. Nível dois: nível intermediário. Nível três: nível avançado. Cada nível possui fases. O número de fases ainda não está concreto, está abstrato, quer dizer que em aberto ainda o número de fases de cada nível. Hoje já faz parte da fase, a fase do nível básico referente a descobrir a existência do caminho, nós estamos no nível da descoberta da existência do caminho. Quando descobrir que o caminho existe, aí depois vamos nos tornar aptos a entrar no caminho, nos preparar para o caminho, colocar um sapato adequado, uma roupa adequada pro sol que tem no caminho, pra o que a gente vai enfrentar ao longo do caminho, e depois se adaptar às novas fases no caminho, e dos níveis do caminho. Tal Caminho da Consciência não tem a pretensão de substituir nenhum dos outros caminhos que também levam a isto. É apenas oferecer mais um caminho que leva a isto. Simplesmente isto. Vamos ter prática, vamos ter teoria. Precisamos de algum tempo para trabalhar, aqui vamos trabalhar dois níveis, o básico e o intermediário. O avançado, quando a pessoa conseguir ir além do intermediário, ela já selecionada vai fazer o avançado, ela será selecionada para fazer o avançado. Por isso, o avançado ele vai ser feito, aliás, até em espírito. Como espírito? Muitas vezes a pessoa não mora aqui, ela tem como fazer o básico e o intermediário à distância, através de mídias, através de fitas, escritos, mas ela não tem como vir para fazer o avançado, o avançado ele só será feito direto, não através de mídias, só direto, aí ela vai trabalhar o avançado a nível espiritual. Nós estamos preparados para fazer um trabalho de até o espiritual, de acompanhamento espiritual. Nós que eu falo não é apenas esta fragmentação mental que deram o nome Aldomon, quando falo nós são outras fragmentações também, associadas, uma mente coletiva. Mais adiante eu vou explicar melhor o que seria isso de mente coletiva. Quando progredirmos nos níveis ocorrerá um fenômeno interessante que já ocorre naturalmente mas ele será observado com mais cuidado, não diria cuidado, mas com mais atenção. Chama-se multiplicação de consciência. Como é isto? A luz do sol central não bate apenas individualmente nas carreiras mentais, uma mente pode projetar a luz que está recebendo para outra mente, e para outra. A luz, ela não vêm só nesse sentido, ela também pega em outro sentido só que isso eu vou explicar também mais adiante, tudo a seu tempo, hoje é só uma introdução a essa nova fase que vamos entrar. Dentro do método básico, do método intermediário e do avançado, nós vamos corporificar uma seqüência de estudos e práticas que precisam ser assimiladas. Não se alcança um nível X sem dominar a prática de níveis inferiores, porque a prática refina a mente, sem prática não se refina a mente. Nós vamos corporificar isso tudo em fitas de vídeo, em textos, vai ficar disponibilizado, isso é de patrimônio da humanidade. Eventualmente aparecerá o meu nome como a fragmentação que falou sobre aquilo, mas não pertence a mim. Nada pertence a ninguém aqui. Nada. Pertence ao mundo, à natureza deste mundo. Esse chão não pertence a quem ta em cima dele, pelo contrário, quem ta em cima dele é que pertence ao chão. Essa mesa pertence ao espaço e não o espaço pertence a mesa, a mesa antes não existia, depois existiu, depois não existirá mais, e o espaço em que ela ocupava vai continuar inalterado. Inalterado. “Meu conhecimento?” (risos). Nós é que somos do conhecimento. Nós que eu falo, a mente é que é do conhecimento e não o conhecimento que é da mente. Nós estamos no útero de Deus, e não Deus que está em nós, porque Ele é muito mais que nós, nós estamos imersos nEle, Ele é muito mais. Uma gota d’água não é o oceano, da mesma forma que nós não somos Deus. Nós estamos em Deus, o que é algo tecnicamente um pouquinho diferente, mas vai chegar numa fase que essas coisas, ah isso, aquilo, não vai ter importância mais nenhuma. Discutir “tem é não sei quantas dimensões” ah, eu quero saber que dimensão, simplesmente sou! Eu não quero saber da morte da bezerra, eu não tomo leite, nem como carne, eu nem gosto dela! O quê que me importa isso? (risos). É o renascimento. Vamos renascer juntos, com um único nível de consciência. Trabalhe para refinar e purificar sua mente. A luz do sol central brilhará nela com a intensidade de um milhão de sóis, ou mais. Até chegar a um ponto de você muitas vezes ir meditar, e quando fechar os olhos, ver um sol. É, ver um sol, de olhos fechados. Se alguém já tá vivendo isso aqui, isso é ótimo sinal. Você vai ver um sol, não é imaginar um sol, vai ser como se você estivesse olhando pro sol. De início é como o por do sol ou como o nascer do sol, depois vai parecer como o sol do meio-dia. É sinal que você está sintonizando com a sua mente que está sintonizada com o seu Eu Sou. Uma coisa também que a espiritualidade está começando a permitir, em breve nossas atividades não durarão apenas uma hora, ela vai se estender um pouco mais, e eventualmente algumas pessoas aqui presentes serão convidadas a conversar comigo. Pra quê? Não dá pra atender todo mundo, ia ser impossível eu atender um por um que viesse aqui, mesmo na quantidade que vai vim, mas alguns serão convidados de acordo ou com o merecimento ou com a necessidade que a espiritualidade vê que tem e que está vivendo, pra ser orientado no sentido de como superar o seu limite. Eu vou passar certas práticas especialmente pra pessoa, certas orientações especialmente pra pessoa. Isso vai começar, eu não sei quando, a espiritualidade é que vai.. porque nós não trabalhamos sozinhos, tem no espiritual gente nos orientando e a gente vai fazer esse trabalho também. A pessoa vai saber o que ela precisa, não o que ela quer não. Uma coisa eu vou deixar claro aqui, não adianta vir perguntar se vai sair aquele dinheiro, se o governo falou que ia liberar que é de direito da sua função, eu posso simplesmente dizer “não, eu não vou falar sobre isso”. Eu posso falar sobre isso, eu não sei, o que eu estou querendo dizer é que será passado o que a pessoa precisa pra ir além no caminho, pra ir além. Porque já que Deus nos possibilita alguma percepção do metafísico vamos lá não para resolver problemas paliativos, que vem, que vão inevitavelmente, mas pra resolver obstáculos  ao longo do caminho da busca da sua eternidade, do seu Deus interno. Por hoje vamos ficar por aqui, quem ta curioso sobre o tema da palestra O Caminho da Consciência, nível um, fase um: Descobrindo o Caminho. É a fase descoberta do Caminho. Quem desejar fazer perguntas sobre o que foi falado, daqui a pouco levante a mão que será entregue um papel, dentro do possível procurarei responder às perguntas, quem não desejar sinta-se livre para ir e até a nossa próxima aula Quarta-feira que vem, mesmo horário, eu vou trazer o volante na próxima com as datas das nossas aulas aqui.

Perguntas


1- O Eu Sou está pairando um metro acima das nossas cabeças?
Não. Talvez uma manifestação do que estamos está pairando a alguma distancia de nós. Nós estamos sempre dentro do Eu Sou, nossa mente, qualquer mente sempre está dentro do Eu Sou, nossos corpos sempre dentro do Eu Sou. Tudo o que a gente pode imaginar ou pensar está sempre dentro do Eu Sou.

2- Fechar os olhos várias vezes durante o dia ajuda a enxergar este sol interno?
Só se enxerga o sol interno quando a mente está limpa o suficiente, a mente de vários corpos no corpo físico, os corpos astrais e mentais. Você pode ficar sem abrir os olhos a vida inteira e nunca conseguir ver este sol. E quando vê, chega a um ponto que se vê ele 24 horas por dia, vê de olhos abertos ou fechados.

3- Você disse quando se vê um sol, e quando se vê apenas uma luz piscar?
Luzes pode ser clarividência, pode ser vidência, pode ser influências espirituais. Quando for este sol em questão, vão poder pela prática diferenciar entre um fenômeno e esse fenômeno, ele não é parecido com os outros, com nenhum outro, inclusive com o de ver luz. Você vê realmente o sol como se tivesse encarando o sol do entardecer, do amanhecer ou da tarde ou do dia, do meio-dia.

4- Poderemos dizer que o verdadeiro sentido da vida é simplesmente ser? Porque precisamos estar passando por diferentes mundos ou realidades já que somos apenas um?
Quando a pessoa se tornar um ela saberá o porquê, quando se tornar, não, quando adquirir a consciência de que é um, essas respostas serão naturalmente dadas, elas poderão ser dadas a uma mente que não compreenderá no momento o significado delas, a não ser um significado teórico e geralmente falso. Por isso, quando tiver mais adiante no caminho essa resposta será naturalmente respondida pelo que você é, ou melhor dizendo, pelo refinamento do que você está através da percepção do que você é.

5- Quando a sujeira for retirada, a única diferença entre Deus e nós será que Deus é o oceano e nós apenas gotas d’água no oceano livres da poluição?
Quando nós tirarmos a sujeira nós vamos ver que não existe diferença absolutamente entre nada. Nada. Não vai haver diferença, sumirá completamente qualquer diferença, as diferenças são criadas pela mente, a própria mente é criada por si mesma, mas é sustentada pela essência.
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